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Notícia

Nível de inadimplência do consumidor deve cair nos próximos mese

No caso das empresas, o indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência das Empresas mostrou queda de 0,5% na passagem de dezembro do ano passado para janeiro de 2012.

Autor: Gladys Ferraz MagalhãesFonte: InfoMoney

Em janeiro de 2012, a perspectiva de inadimplência do consumidor, medida mensalmente pela Serasa Experian, mostrou queda, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (15).

O Indicador Serasa  Experian de Perspectiva da Inadimplência do Consumidor registrou, na passagem de dezembro de 2011 para janeiro deste ano, um recuo de 1,3%, atingindo o patamar de 99,7 pontos.

Para os economistas da Serasa, o recuo da inflação, o aumento de 14% do salário mínimo nacional, a manutenção de patamares historicamente baixo das taxas de desemprego, a continuidade da redução das taxas de juros e o crescimento mais moderado do endividamento deverão contribuir para melhorar o cenário da inadimplência das pessoas físicas ao longo deste ano.

Empresas
No caso das empresas, o indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência das Empresas mostrou queda de 0,5% na passagem de dezembro do ano passado para janeiro de 2012.

Como o indicador tem a propriedade de antever os movimentos cíclicos da inadimplência com seis meses de antecedência, em média, a sequência de quedas mensais sinaliza que o cenário para a inadimplência das empresas será de queda neste primeiro semestre de 2012.

Os economistas da Serasa afirmam que “a continuidade da redução das taxas de juros, a retomada do crescimento econômico, a diminuição dos níveis de inadimplemento dos consumidores e as perspectivas de um cenário externo em 2012 menos conturbado do que foi em 2011 estão entre os fatores que deverão determinar uma trajetória mais benigna para a inadimplência das empresas em 2012”.

Sobre o indicador
O indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência avalia, em um horizonte de seis meses, em que fase do ciclo estarão algumas variáveis econômicas, como concessões reais de crédito, inadimplência, crise e recuperação.