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Pequenos negócios geram mais da metade dos empregos

Se comparado com janeiro, postos de trabalho criados pelas micro e pequenas empresas aumentam 56%

Autor: Alessandra PiresFonte: Revista Incorporativa

As micro e pequenas empresas geraram em fevereiro mais de 74 mil vagas de emprego, representando cerca de 60% dos 123,4 mil postos criados pelo setor produtivo do país. Com esse resultado, a geração de postos de trabalhos pelos pequenos negócios registrou um crescimento de 56% do primeiro para o segundo mês do ano: o saldo líquido de novos empregos nos empreendimentos de micro e pequeno porte saltou dos 47,5 mil, em janeiro, para 74,3, em fevereiro.

As informações são do estudo mensal que o Sebrae elabora com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Para o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, esses números confirmam uma tendência de crescimento da economia brasileira neste ano. “Fevereiro é um mês com poucos dias úteis. Ter quase dobrado o número de contratações no mês mais curto do ano é um ótimo sinal”, declara Barretto.

O setor serviços foi responsável pela criação de mais da metade dos empregos formais de fevereiro. Cerca de 47,5 mil postos de trabalho foram gerados por esse setor. Com 15,9 mil novas vagas, a Indústria ficou em segundo lugar, seguida pela Construção Civil, com cerca 11,3 mil novos cargos. Apesar do setor da Indústria não ter sido entre os pequenos negócios o que mais gerou empregos no segundo mês do ano, ele continuou positivo em fevereiro, com um saldo de 16 mil postos.

Juntas, as micro, pequenas, médias e grandes empresas da Indústria geraram em fevereiro aproximadamente 32 mil vagas. Isso demonstra que o segmento continua em um processo de recuperação de empregos. “Esse crescimento mostra que as medidas adotadas pelo governo, como a desoneração da folha de pagamento, estão surtindo efeitos e aquecendo a economia”, afirma o presidente do Sebrae.

O estado com maior número de empregos gerados no período analisado foi São Paulo, com 30 mil, seguido pelo Paraná, que contratou 9,5 mil pessoas, e por Minas Gerais, que criou quase seis mil postos de trabalho.